terça-feira, 13 de setembro de 2011

Todos são incluídos

Sou cristã, pretenço a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Independente de qual religião, percebo que muitas pessoas que se dizem seguidoras de Cristo, infelizmente fazem acepção de pessoas. Tomaram o posto de julgadoras (pertecente a Deus) e avaliam quais são aquelas que "merecem" a graça Divina.
Meu ponto de vista sobre esse assunto é muito simples, Deus nos deixou dois grandes mandamentos, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Em momento algum houve especificação desse "próximo". Ele não disse, ame ao certinho, ao correto, ao justo, etc, apenas se referiu ao próximo e nós sabemos que isso inclui toda e qualquer pessoa. Isso pra mim, significa que não me cabe julgar ninguém seja por seu comportamento ou condição, a mim cabe apenas amá-lo. Às vezes sou criticada por pensar assim, e hoje li um texto na meditação matinal que me trouxe a tranquilidade de continuar nesse caminho, pois a mensagem ressalta que o próprio Jesus  Cristo aceitou as pessoas e-x-a-t-a-m-e-n-t-e como elas eram. Pela excelência do texto, divido com vocês.

Graça INCLUSIVA

Quem vier a Mim Eu jamais rejeitarei. João 6:37

Aceitação é ser recebido incondicionalmente. Não precisamos cumprir requisitos, receber uma senha, nem chegar no horário. Queremos ser aceitos como somos, ter a certeza de que não existe relutância da parte de Deus para nos aceitar do jeito que somos e como estamos – soltos, livres, com nossas peculiaridades.

Aceitação é uma palavra importante dentro do domínio da graça. Jesus nunca fez um teste com Seus discípulos para decidir se os aceitaria. Não foram aceitos primeiro como aspirantes e depois comprovados como discípulos. Não houve um período de prova no qual estariam sob observação para definir sua admissão no grupo. Jesus também não os deixou em quarentena. Não houve nenhum processo de triagem com Pedro ou Tomé, nem mesmo com Judas, só para ter segurança de que os melhores seriam escolhidos.

Desde o início do Seu ministério, quando chamou os dois primeiros discípulos, até o Calvário, crucificado entre ladrões, Jesus gastou Sua vida revelando a graça de Deus para aqueles que O rodeavam. Demonstrou que a graça é inclusiva. Aceitou ir à casa de Mateus, que tinha convidado um bando de cobradores de impostos e outros “pecadores”. Aceitou a mulher samaritana, a quem escolheu para ser a primeira pessoa a revelar Sua missão. Visitou Zaqueu na casa dele. Tocou leprosos e atraiu crianças a Si.

Por que multidões acorriam a Ele? Ele as aceitava independentemente de sexo, raça ou profissão, ao contrário dos fariseus e mestres que estavam sempre corrigindo os outros, criticando ou encontrando faltas. Com Jesus, as pessoas podiam se dar ao luxo de ser elas mesmas.

Em nosso dia a dia, a aceitação no trabalho depende de desempenho, na escola, de nossas notas; para jogar no time, dos gols ou pontos que marcamos. Às vezes, queremos transferir para o domínio da graça os mesmos critérios. Queremos ter parte no processo de aceitação. Mas a graça nos aceita, a despeito de nossa inaptidão e incapacidade.

Ellen G. White diz: “Devemos ir com todas as nossas fraquezas, leviandades e pecaminosidade, e, arrependidos, lançar-nos a Seus pés. Ele Se alegra ao envolver-nos em Seus braços de amor, curar nossas feridas e purificar-nos de toda impureza” (Caminho a Cristo, p. 52).

Plenitude e riqueza da graça de Deus! Todos são incluídos. Ninguém vai ficar de fora. Seu abraço inclui todos nós.

Um comentário:

  1. Estava mesmo precisando ler esse texto.
    Veio de encontro aos obstáculos e desafios que tenho passado durante esses dias. Me alegrou e me deu paz ao lembrar que posso ser nada aos olhos dos outros, mas aos olhos de Deus sou aceita. Estou incluída, basta eu mesma aceitar esta inclusão.

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