sábado, 27 de agosto de 2011

VIDA = Variações Infinitas de Acontecimentos

Tive uma semana difícil. Acho que todas as coisas que consideramos como "dificuldades" a doença é a pior. Ela abala toda a sua estrutura. Durante a semana inteira sofri com dores, uma tremenda duma cólica renal. Protelei pra ir pro hospital, o que não ajudou em nada. Agora a noite aproveitando o tempo livre, o tradicional repouso do adoentado, encontrei um texto da Martha Medeiros que me fez pensar que a gente é até mesmo a dor que a gente sente. Nós somos o conjunto de tudo aquilo que sentimos, sonhamos, vivemos. Se o seu conjunto é bom agradeça as suas experiências.

VOCÊ É... Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra. Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora. Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda. Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima. Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia. Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê. Martha Medeiros 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dia do Advogado

O dia 11 de Agosto é considerado o Dia do Advogado. Essa data surgiu como homenagem aos profissionais do Direito por ter sido a data de criação da 1ª faculdade de Direito no Brasil, na cidade de São Paulo. Naquele tempo nossa profissão era tida como honrada  e nobre e os comerciantes faziam questão de receber os advogados em seus estabelecimentos. No dia 11 de Agosto tudo o que fosse consumido pelos advogados corria por conta da casa e a praxe era que os profissionais discursassem nos estabelecimentos. Após se fartarem saíam e não tinham que pagar a conta, prática que ficou conhecida como "pendura".Quando os cursos de Direito sofreram um aumento a prática foi encerrada mas os que a perpeturam e até hoje a prática ocorre em alguns locais. A diferença é que naquele tempo os comerciantes faziam questão de pagar a nossa conta.
Bem, hoje as coisas mudaram. Acredito que N fatores contribuíram para o desprestigío da nossa classe como o aumento absurdo de cursos de Direito e a consequente má formação de profissionais. A falta de ética de alguns que acaba por atingir a todos.
Mas, sobre os lados negativos eu não vou falar hoje né. Afinal, hoje eu quero mais é bater no peito e dizer: Eu sou advogada! E vocês não sabem o quanto eu caminhei pra chegar até aqui!
Eu não gosto de generalizaçãoes, isso é coisa de senso comum. Os advogados são indispensáveis à administração da justiça, e a grande maioria honra o título que carrega.
Eu posso falar por mim, que pauto minha conduta pela ética, honestidade e compromisso. Eu tenho orgulho de dizer que Amo o Direito, amo advogar e deito todas as noites com a minha consciência tranquila de que tenho feito o melhor para assegurar os interesses daqueles a quem represento.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não se suje

Eu e minha filha representamos uma vez o texto abaixo, fizemos as adaptações necessárias e apresentamos uma peça na Igreja. Hoje, por acaso, me lembrei disso e por achar a mensagem espetacular, vou compartilhar com vocês.

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca viu o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquele lençol branquinho que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco no lençol, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com o lençol estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão no lençol.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que o lençol quase não se sujou, mas olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resmungos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Divagação

Cheguei à conclusão que cada um utiliza aquilo que tem.
Dessa forma, quem não tem iniciativa se vale do desdém. Quem não tem boa auto-estima aproveita da inveja. Quem não tem solidez encara a encenação e quem não possui argumento se vale do 
grito. By Fabiana Paiva 

Mulher de Atitude


A história é verdadeira, contada pela própria Michelle na Reader's Digest
Numa ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para jantar com sua esposa, Michelle, e foram a um restaurante não muito luxuoso, porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina.
Estando sentados à sua mesa no restaurante, o dono pediu aos guarda-costas para aproximar-se e cumprimentar a primeira dama, e assim o fez.

Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle: Qual é o interesse deste homem em te cumprimentar?

Michele respondeu: Acontece, que na minha adolescência, este homem foi apaixonado por mim , durante muito tempo.

Obama disse então: Ah, quer dizer que se você tivesse se casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante?

Michelle respondeu: Não, meu querido, se eu tivesse me casado com ele, hoje ELE seria o Presidente dos Estados Unidos.
"Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade." Cecília Meireles