segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mais um Blog

E aí povo bonito do meu Brasil baronil!
Entre os tantos projetos que tenho desenvolvido na área profissional, estou à frente de um novo blog.
Um blog jurídico!
Dentro do que o estatuto de ética nos permite, estamos desenvolvendo ações para consolidar nossa marca.
A proposta do "Papo Jurídico" é falar sobre assuntos que interessam a todos e sobre os quais nós temos conhecimento.
Convido a você, meu seguidor aqui no Sutilezas e Amenidades a conhecer meu blog jurídico. Será um prazer interagir com você!

Vem gente!!

http://paposjuridicos.blogspot.com.br/








sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cuidando de negócios

Como toda boa empreendedora estou ocupadíssima cuidando dos negócios. Empreender requer tempo, foco e determinação. Estamos ampliando nosso escritório e passando por uma fase de consolidação de nossa marca. Isso envolve várias reuniões, contatos, escrita de artigos, mil detalhes.
Hoje, enquanto realizava uma pesquisa para um novo artigo, encontrei um texto que li ano passado, cometi a gafe de não anotar o nome do livro e não consigo encontrá-lo no meu Iphone. Mas, o texto é digno de ser compartilhado.
Muito bacana, sobretudo pra quem quer ser empreendedor.

Ter o seu próprio negócio. Este é o sonho de muita gente que quer chutar o balde e dar adeus a todo vínculo com emprego e patrão. Porém o sonho pode acabar virando pesadelo se o profissional não entender claramente suas capacidades e limitações. O primeiro passo para quem tenta partir para seu próprio negocio é descobrir quem ele é.Algo que até os 3 porquinhos precisaram descobrir.
Era uma vez três porquinhos que vivam felizes na Floresta Encantanda LTDA. Seus nomes eram Prático, Schweinchen Schlau e Cícero.
Schweinchen Schlau era organizado, teórico e inflexível. Um bom administrador, porém vivendo no passado. Cícero, ao contrário, vivia no futuro. Sonhador e empreendendor, viaja para Hellman’s Airlines. Já o Prático era... bem, ele era prático, oras! Vivia no presente.
Sagazes os porquinhos perceberam q a tendência era a empresa livrar-se de tudo aquilo que não fizesse parte de seu core business, mandando muito mais do que três porquinhos de volta para casa. Alguns ficariam desempregados, outros terceirizados.Longe de significar uma ameaça, aquilo para eles era a realização do antigo sonho de viver sem emprego e sem patrão – iriam ser donos do próprio focinho.
Cada um saiu da empresa para se dedicar a projetos pessoais ou enfrentar novos desafios, como é costume dizer de executivos que perdem o emprego. Construíram cada um o seu home Office e, para afugentar o fantasma do desemprego, ouviam uma musiquinha no MP3 q baixaram da Internet: Quem tem medo do Lobo mau, Lobo Mau, Lobo Mau?
Porém, Prático logo percebeu que não era fácil tocar o próprio negocio no conforto do seu home Office de tijolos.Das oito horas diárias com direito a almoço e cafezinho que tinha no antigo emprego, passou a virar dezoito horas injetando café nas veias e colocando palitinhos nas pálpebras para o serviço ficar pronto para ontem. A tão sonhada liberdade virou pesadelo e ele acabou ouvindo outro MP3, desta vez “Meus tempos de Criança” para fazer coro com  Ataulfo Alves: “Eu era feliz e não sabia.” De empregado Prático passou a escravo.
Culpa do trabalho em casa? Não, culpa das habilidades que lhe faltavam para manter um negócio.No antigo emprego, Prático podia contar com o porquinho Cícero, sonhador e empreendedor, explorando tendências e criando novas oportunidades de negócios.Podia contar também com o suporte de Schweinchen Schlau, o organizado porquinho administrador. Somente agora percebia a importância do administrador e do empreendedor ao seu lado.
Antes, enquanto Prático executava o trabalho de rotina, eram eles que cuidavam do planejamento, desenvolviam novos produtos, compravam, vendiam, cuidavam da contabilidade, dos serviços bancários e até de providenciar que o café fosse servido e o lixo colocado na rua. Agora, adivinhe quem fazia o próprio café ou colocava lixo na rua? Sem falar, comprar, vender, ir ao banco, manter a contabilidade em dia, atender ao telefone e buscar os leitõezinhos na escola. Prático entendeu que a expressão três em um não era marmelada.
Onde errou? Na verdade, não errou, como não erra qualquer porquinho que sonhe ser dono de seu próprio negocio ou decida trabalhar em regime de home Office. A principio Prático teve a visão e a motivação necessárias para começar, mas tão logo a adrenalina secou ele voltou à rotina.Tinha que executar o trabalho do dia-a-dia e não sobrava tempo para ser, além de Prático, administrador e empreendedor. O cliente estava sempre pedindo o serviço para ontem. A empresa de Prático acabou ficando uma porcaria. O que fazer? Ele começou a pensar. Terceirizar! Foi a solução q tinham adotado na empresa onde trabalhou. Faria o mesmo. Contrataria fornecedores para os serviços que não podia,não sabia ou não queria fazer.Valendo-se da tecnologia da informação, Prático criou uma estrutura que lhe permitisse trabalhar conectado e integrado à sua rede de fornecedores, clientes e parceiros.
Schweinchen Schlau foi o primeiro cujos serviços contratou. Confortavelmente instalado em um home Office de madeira, passou a cuidar das tarefas administrativas para Prático. Cícero foi o segundo, consultor de novas tendências de negócios que, de seu home Office de palha, apontava para Prático os novos rumos e tendências. Algumas de suas idéias eram só fogo- de- palha como sua casa, mas todos entendiam que isso fazia parte do trabalho de criatividade de todo empreendedor. A coisa começou a funcionar. Os três tinham descoberto uma nova forma de se trabalhar.

E o Lobo Mau? Eu sabia que você ia perguntar  Bem, o Lobo Mau tem enviado currículos para diversas empresas, de tijolos, madeiras e palha, mas as portas não se abrem para ele. Deve ser por causa da idade, falta de atualização ou por não falar inglês. Como o que lhe resta de fôlego, continua tentando. Até agora só recebeu resposta da Floresta Encantada Ltda. em um email padrão, enviado a centenas de profissionais de todas as áreas, q diz apenas: Lamentos informar que o emprego que você procura não existe mais.”

A vida é isso minha gente, uma constante renovação, seja no pessoal ou nos negócios. Quem fica estagnado é engolido pelos inovadores.

Foto de nosso novo escritório: