Hoje, enquanto realizava uma pesquisa para um novo artigo, encontrei um texto que li ano passado, cometi a gafe de não anotar o nome do livro e não consigo encontrá-lo no meu Iphone. Mas, o texto é digno de ser compartilhado.
Muito bacana, sobretudo pra quem quer ser empreendedor.
Ter o seu próprio negócio. Este é o sonho de muita gente que
quer chutar o balde e dar adeus a todo vínculo com emprego e patrão. Porém o
sonho pode acabar virando pesadelo se o profissional não entender claramente
suas capacidades e limitações. O primeiro passo para quem tenta partir para seu
próprio negocio é descobrir quem ele é.Algo que até os 3 porquinhos precisaram
descobrir.
Era uma vez três porquinhos que vivam felizes na Floresta Encantanda LTDA. Seus nomes
eram Prático, Schweinchen Schlau e Cícero.
Schweinchen Schlau era organizado, teórico e inflexível. Um
bom administrador, porém vivendo no passado. Cícero, ao contrário, vivia no
futuro. Sonhador e empreendendor, viaja para Hellman’s Airlines. Já o Prático era... bem, ele era prático, oras!
Vivia no presente.
Sagazes os porquinhos perceberam q a tendência era a empresa
livrar-se de tudo aquilo que não fizesse parte de seu core business, mandando
muito mais do que três porquinhos de volta para casa. Alguns ficariam
desempregados, outros terceirizados.Longe de significar uma ameaça, aquilo para
eles era a realização do antigo sonho de viver sem emprego e sem patrão – iriam
ser donos do próprio focinho.
Cada um saiu da empresa para se dedicar a projetos pessoais
ou enfrentar novos desafios, como é costume dizer de executivos que perdem o
emprego. Construíram cada um o seu home
Office e, para afugentar o fantasma do desemprego, ouviam uma musiquinha no
MP3 q baixaram da Internet: Quem tem medo do Lobo mau, Lobo Mau, Lobo Mau?
Porém, Prático logo percebeu que não era fácil tocar o
próprio negocio no conforto do seu home Office
de tijolos.Das oito horas diárias com direito a almoço e cafezinho que tinha no
antigo emprego, passou a virar dezoito horas injetando café nas veias e
colocando palitinhos nas pálpebras para o serviço ficar pronto para ontem. A
tão sonhada liberdade virou pesadelo e ele acabou ouvindo outro MP3, desta vez
“Meus tempos de Criança” para fazer coro com
Ataulfo Alves: “Eu era feliz e não sabia.” De empregado Prático passou a
escravo.
Culpa do trabalho em casa? Não, culpa das habilidades que lhe
faltavam para manter um negócio.No antigo emprego, Prático podia contar com o
porquinho Cícero, sonhador e empreendedor, explorando tendências e criando
novas oportunidades de negócios.Podia contar também com o suporte de
Schweinchen Schlau, o organizado porquinho administrador. Somente agora
percebia a importância do administrador e do empreendedor ao seu lado.
Antes, enquanto Prático executava o trabalho de rotina, eram
eles que cuidavam do planejamento, desenvolviam novos produtos, compravam,
vendiam, cuidavam da contabilidade, dos serviços bancários e até de
providenciar que o café fosse servido e o lixo colocado na rua. Agora, adivinhe
quem fazia o próprio café ou colocava lixo na rua? Sem falar, comprar, vender,
ir ao banco, manter a contabilidade em dia, atender ao telefone e buscar os
leitõezinhos na escola. Prático entendeu que a expressão três em um não era
marmelada.
Onde errou? Na verdade, não errou, como não erra qualquer
porquinho que sonhe ser dono de seu próprio negocio ou decida trabalhar em
regime de home Office. A principio
Prático teve a visão e a motivação necessárias para começar, mas tão logo a
adrenalina secou ele voltou à rotina.Tinha que executar o trabalho do dia-a-dia
e não sobrava tempo para ser, além de Prático, administrador e empreendedor. O
cliente estava sempre pedindo o serviço para ontem. A empresa de Prático acabou
ficando uma porcaria. O que fazer? Ele começou a pensar. Terceirizar! Foi a
solução q tinham adotado na empresa onde trabalhou. Faria o mesmo. Contrataria
fornecedores para os serviços que não podia,não sabia ou não queria
fazer.Valendo-se da tecnologia da informação, Prático criou uma estrutura que
lhe permitisse trabalhar conectado e integrado à sua rede de fornecedores,
clientes e parceiros.
Schweinchen Schlau foi o primeiro cujos serviços contratou.
Confortavelmente instalado em um home Office de madeira, passou a cuidar das
tarefas administrativas para Prático. Cícero foi o segundo, consultor de novas
tendências de negócios que, de seu home Office de palha, apontava para Prático
os novos rumos e tendências. Algumas de suas idéias eram só fogo- de- palha
como sua casa, mas todos entendiam que isso fazia parte do trabalho de
criatividade de todo empreendedor. A coisa começou a funcionar. Os três tinham
descoberto uma nova forma de se trabalhar.
E o Lobo Mau? Eu sabia que você ia perguntar Bem, o Lobo Mau
tem enviado currículos para diversas empresas, de tijolos, madeiras e palha,
mas as portas não se abrem para ele. Deve ser por causa da idade, falta de
atualização ou por não falar inglês. Como o que lhe resta de fôlego, continua
tentando. Até agora só recebeu resposta da Floresta Encantada Ltda. em um email
padrão, enviado a centenas de profissionais de todas as áreas, q diz apenas:
Lamentos informar que o emprego que você procura não existe mais.”
A vida é isso minha gente, uma constante renovação, seja no pessoal ou nos negócios. Quem fica estagnado é engolido pelos inovadores.
Foto de nosso novo escritório:
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