Amor. Palavra que encerra um sentimento tão sublime mas que foi tão banalizada ao longo tempo.
Para a maioria das pessoas, amor é palavra. Para mim, amor é ato.
No geral, quem diz muito sobre o tema, pouco entende dele.
Amor se tornou um verdadeiro blá, blá, blá.
Eu o amo, ele me ama. E os atos não condizem com a fala.
Deve Ser por isso que falo tão pouco do amor, gosto mesmo é de vivê-lo. Não consigo enquadrá-lo nestas descrições bregas e limitadas. Não. Amor é bem mais que isso. É imensidão.
Quem ama e é amado tem pouco tempo para discorrer sobre o assunto, o nosso tempo a gente gasta amando.
Nao tenho dúvida. Amor é isso: ato. Eu amo meu marido não pelo que lhe digo mas pelo que lhe faço todos os dias. Pelo beijo de bom dia, a preocupação com seu bem estar, o cuidado com suas roupas, o sorriso quando chega do trabalho, o incentivo em busca das conquistas, o preparo das refeições, o respeito por suas escolhas. Sei que ele me ama, não pelo n. de vezes que ele me diz do seu amor, mas porque ele sempre cuidou de mim, me apoiou na busca pelos meus objetivos, comprou os meus sonhos e me ajudou a conquistá-los, divide comigo as tarefas de casa pra não me sobrecarregar, porque ele nunca me deixou insegura, porque durante os cinco anos da minha graduação ele passou domingos inteiros cuidando dos nossos filhos para que eu pudesse estudar, e ele nunca reclamou disso. Porque ele admira meu trabalho, e ri das minhas bobagens, porque ele faz o supermercado e ainda compra o biscoito recheado de doce de leite que eu gosto. Porque na cama ele se preocupa primeiramente comigo. Porque ele mantém a distância quando estou de TPM e acha graça da minha impaciência. Porque ele não grita, ainda que eu lhe dê motivos pra isso e compreende o fato de eu estar envolvida em tantos compromissos profissionais e na liderança da igreja. Porque agora que completamos dez anos juntos ele me convidou para uma lua de mel na Europa. Gente, fala sério, amor é isso.
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