Vida de mestranda...
" Fechemos o s olhos e
deixemos nossa imaginação andar pela cidade. O que vemos? Inicialmente o
perceptível é o concretamente visível: prédios, casas, ruas. Bairros que se
sucedem de forma diferenciada, pois são desiguais entre si. Na grande metrópole
podemos falar da favela, dos bairros de
classe média, dos bairros arborizados de onde se vislumbram grandes muros
rodeando mansões. Mas também podemos recordar que existe o boteco da esquina, a
padaria, o supermercado, a vendinha, o clube, alguns prédios industriais de
vários tamanhos e estilos, bancos, etc.
Podemos também perceber que essas construções são são iguais
do ponto de vista arquitetônico, datam de tempos diferentes. Há bairros mais
novos e mais velhos. Há prédios de pastilha, outros envidraçados. A dimensão de
vários tempos está impregnada na paisagem da cidade. Por outro lado, não
podemos deixar de pensar ainda, com os olhos fechados, que existe todo um
movimento próprio à paisagem, um vai e vem, de carros e pessoas (apressadas ou
não). É o ritmo da vida. O modo de expressão da vida na cidade. Ruídos
diversos."
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