segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Gente que se supera

Chegamos ao fim do Pan Guadalajara 2011. O Brasil ocupou muitas vezes o pódio, em diversas modalidades. Tivemos cenas felizes, surpresas, e também tristezas como o acidente com a jogadora de vôley Jaqueline e a queda de ginastas, sem falar na decepção do futebol masculino. Vimos o ouro escapar da mão de favoritos, como no futebol feminimo e no salto com vara. Choro é o que não faltou nessas competições, como aquele do patinador Marcel Sturmer, que apesar do furto de seu equipamento, consegiu ser o melhor. Choro doído da jogadora de futebol que apesar de perder o pai decidiu permanecer na competição.
Entre cenas e cenas há uma que merece destaque. Para mim, o maior exemplo desse Pan é de Solonei Silva, um ex lixeiro, que decidiu virar atleta e ganhou a medalha de ouro para o Brasil na maratona masculina. Esse homem merece nossa atenção.
Fico imaginando quantas pessoas se sentiram estimuladas a correr atras de  sonhos depois que Solonei mostrou que realizá-los independe de posição social, de sorte, de obstáculos. Para mim, ele é um extraordinário exemplo de superação, garra, determinação e senso de capacidade.
Eu imagino que entre os nossos atletas há muitas histórias de superação, mas eu me apaixonei por essa pelo simples fato de que eu tenho verdadeira admiração por gente que contrariando todas as expectativas, vai lá e faz acontecer!!


                                     

sábado, 29 de outubro de 2011

Nossa delícia de vida

Hoje, meu marido, eu e as crianças nos deparamos com uma dúvida cruel: sair ou nos curtimos em casa?? Cada um deu seu parecer e utilizou seus argumentos. Gabi queria sair pra comer coisa gostosa. Beto queria sair porque estava muito quente. Eu até queria sair, mas também estava com uma vontade tremenda de curtir meu sofá e Lucca optou por ficar em casa porque podia curtir a família e também o computador.
Fizemos as devidas análises sobre a questão e... fizemos coisas gostosas pra comer aqui mesmo, ligamos o ventilador na sala, colocamos um filme e curtimos juntos o nosso sofá. Conversamos, sorrimos, comemos tira gosto de primeira, demos umas fugidinhas ao pc e estamos indo dormir com aquela sensação de que definitivamente a família é a instituiçao mais sagrada que existe e o que mais nos faz feliz!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Feliz por Nada

O livro que estou lendo essa semana está em 1º lugar (não ficção) na lista dos mais vendidos, apresentada pela revista Veja. É obra da escritora Marta Medeiros e se entitula "Feliz por Nada".
Nem é preciso comentar sobre a excelência do livro, já que a autora supra citada, a meu ver, é perfeita em tudo que escreve. Vou transcrever aqui um trecho do livro com o qual me identifiquei muito, justamente porque eu tenho o defeito ali apontado, sou gentil demais.
Já passei por situações chatas e até já me prejudiquei por esse excesso de gentileza. Mas a vida é isso, um eterno aprendizado e o bom é que a arte de tirar lições proveitosas de tudo que passo, essa eu possuo!!

Gentil demais
Recebi um livro chamado A arte de ser gentil, com o dispensável subtítulo A bondade como chave para o sucesso, que, a meu ver, descredibiliza um pouco o autor, o sueco Stefan Einhorn, já que ser gentil deveria ser uma atitude para facilitar as relações humanas, e não uma meta para o sucesso. Que sucesso, o quê. Agora tudo o que a gente faz tem que visar o sucesso?
O texto da contracapa diz que uma pessoa gentil terá mais oportunidades de se tornar feliz, rica, bem-sucedida e realizada, e que o livro fornecerá soluções imediatas e de longo prazo para os interessados em se tornarem seres humanos melhores. Foi tudo que li até agora, a contracapa, e não vou adiante. Primeiro, porque tenho uma pilha de outros livros me aguardando, e em segundo lugar, porque já sou gentil. Nem sabia que sendo gentil eu poderia ficar rica, feliz, bemsucedida e essa coisa toda. Sou gentil simplesmente porque acho mais fácil do que ser grosseira. Despende menos energia. E também porque não vejo graça em magoar as pessoas. Até aí, estou no padrão. O que ninguém nos ensina é que gentileza demais pode, por incrível que pareça, também ser um defeito, e dos graves.
Óbvio que não se deve ser rude com amigos, parentes, colegas de trabalho, vizinhos, comerciários, mas ser exageradamente gentil com todo mundo pode colocar a nossa vida em risco. Por exemplo: o que você faz se, ao chamar o elevador de um prédio estranho, à noite, a porta se abrir e lá dentro estiver um sósia do Curinga, com uma cicatriz perturbadora na face e vestindo um sobretudo enorme que poderia muito bem esconder duas pistolas, três granadas e um rifle? Você certamente teria uma vontade súbita de descer pela escada e sumiria de vista. Pois eu entraria no elevador toda faceira, daria boa noite e faria comentários sobre o clima, pois deus que me livre de ele achar que eu sou preconceituosa e que sua aparência me fez pensar que ele pudesse ser um esquartejador de mulheres. Por que ele não pode ser um pai de família como outro qualquer?
Se eu pego um táxi e o motorista demonstra não ter o menor senso de direção, arranha marchas, não usa o piscapisca e tira um fino dos outros carros, eu é que não vou mandá-lo de volta para a autoescola. Se ele correr a 200km/h, tampouco solto os cachorros, vá saber o dia horroroso que ele está descontando no acelerador, coitado. Neste caso eu simplesmente “me lembro” de que o endereço onde pretendo ir fica na próxima esquina, e não três bairros adiante, e saio pedindo desculpas pelo meu equívoco.
Se um garçom se aproximar perigosamente de mim com uma panela cheia de óleo fervente, eu não dou um pio, imagina se vou pedir para ele se afastar. Ele vai me considerar uma elitista estúpida – não basta ter pedido um fondue caríssimo, ainda vou ser grossa? Nada disso, uma queimadura no braço não mata ninguém. E se eu estou caminhando por uma rua escura e, na direção contrária, vem um adolescente com um gorro enterrado até o nariz e as duas mãos enfiadas numa jaqueta, eu começo a rezar, mas não troco de calçada, imagina o trauma que posso causar no menino: vai ver é até um amigo da minha filha.
Se você tem mais de nove anos de idade, já sabe reconhecer uma ironia e entendeu meu recado: seja gentil, mas não a ponto de perder o tino. Se tiver que ferir suscetibilidades para salvar sua pele, paciência. Atravesse a rua. Desça pela escada. Dê no pé. Sucesso é chegar em casa com vida.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Leveza

A vida está AQUELA correria. São mil compromissos em diferentes setores. Responsabilidaes com minha familia, compromissos profissionais, atividades na igreja, compromissos relacionados ao meu novo curso de graduaçao, enfim, vida dinâmica é assim, a gente não para.

Ainda assim eu não abro mão de ler algo novo e que fuja ao estilo profissional que já me obriga horas de leitura.  No momento,optei por um livro da jornalista Leila Ferreira que trabalha a ideia de leveza, ainda que vivamos nesse mundo frenético. A autora chama atenção para a necessidade que temos de resgatar sentimentos e atitudes simples que com o passar do tempo foram sendo esquecidas, como a gentileza, sensibilidade, quietude, bondade e leveza. Esse conjunto pode nos ajudar a alcançar uma vida mais leve, embora isso pareça impossível na atualidade. 

Segue um trecho do livro para reflexão:

"Filtrar a avalanche de ruídos que o mundo produz e criar intervalos de silêncio talvez seja um dos exercícios indispensáveis para quem buscar viver com leveza. Diminuir o volume da música, dar um descanso para o celular, parar de bater portas, buzinar menos, desligar a TV quando os amigos chegam para conversar, falar baixo (quem sabe falar menos?) tudo isso ajuda a suavizar o cotidiano - nosso e de quem nos cerca."

Não importa a enormidade de compromissos que nós tenhamos, com jeitinho , a gente consegue viver com mais leveza!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cada vez melhor






"Quando olho para o meu passado, encontro uma mulher bem parecida comigo - por acaso, eu mesma - porém essa mulher sabia menos, conhecia menos lugares, tinha menos emoções."

terça-feira, 11 de outubro de 2011




  "Viva à tua maneira.Não perca a estribeira.Saiba do teu valor.  E amanheça brilhando mais forte que a estrela do norte que a noite entregou."







domingo, 2 de outubro de 2011

As melhores coisas

É encantador e gratificante ajudar o próximo. Nada como compartilhar afeto, sorrisos, gentilezas. Nada mais satisfatório que utilizar o seu conhecimento em prol do outro. Não é preciso muito, não é necessário ideias mirabolantes e projetos gigantescos, um pequeno ato mas de grande significado, pode fazer diferença na vida de alguém.

Hoje, realizamos mais um Mutirão Cidadania, juntando a parte de preparativos, realizaçao e pós evento, eu posso dizer que estou EXAUSTA!!!! Mas todo cansaço não se compara ao bem estar trazido pela solidariedade.

E às vezes somos tão ensismesmados, focados apenas no nosso mundinho, nos nossos problemas, fazemos de pequenos copos de água, verdadeiras tempestades. Mas, se expandimos o nosso olhar percebemos que sempre  há algo de bom que podemos fazer para alguém. Tanto se fala em igualdade, mas pouco fazemos para alcançá-la.

É como diria Lia Luft " A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na  correria da época atual, a gente pudesse se permitir criar uma ilha de contemplação, de auto contemplação, de onde se pudesse ver todas as melhores coisas:  com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada."